O Relógio da Vida: a saúde em devido tempo
A perceção que temos do tempo é que ele é linear (parece existir no sentido do passado para o futuro) e simultaneamente cíclico (a noite e o dia, as estações do ano que se repetem, etc.).
A perceção que temos do tempo é que ele é linear (parece existir no sentido do passado para o futuro) e simultaneamente cíclico (a noite e o dia, as estações do ano que se repetem, etc.).
A influência dos ritmos biológicos nos processos químicos do organismo talvez seja a maior prova de como nós estamos profundamente mergulhados nos diferentes campos de energia que compõem a vida e como estamos em interação constante com o ambiente terreste. Ou seja, o ser de manhã, de tarde, de noite, de inverno ou primavera incide […]
O tempo sujeita o corpo aos seus caprichos e aquele funciona de acordo com ritmos. Mas o que é isso de “ritmos biológicos“? Um ritmo é uma variação periódica de algo no tempo. Por exemplo, o ritmo do coração é um bom exemplo. Em média e numa situação de repouso o coração humano bate cerca […]
Porque é que à noite temos sono? Porque é que a temperatura corporal sobe ao fim do dia? Porque é a pressão arterial aumenta de manhã? Porque é que tanto os alimentos como os medicamentos têm efeitos diferentes conforme as horas do dia? Porque é que às 3 da manhã estamos no momento mais fraco […]
O desenvolvimento da nossa personalidade no sentido da “excelência” ou da “otimização” da pessoa que somos e de como tomamos decisões e nos comportamos está muito dependente da nossa vontade. Muitas vezes temos perfeita consciência de que há aspetos em que poderemos francamente melhorar mas vamos adiando a hora de iniciarmos uma mudança efetiva. É […]
Na sequência dos artigos anteriores, este mês continuamos a reflectir acerca dos 5 maiores arrependimentos verbalizados por doentes terminais acompanhados pela enfermeira australiana Bronnie Ware. A razão pela qual este estudo se tem revelado tão impressionante é o facto de nos permitir reflectir acerca de questões importantes que afectam a nossa qualidade de vida e […]
A australiana Bronnie Ware dedicou parte da sua vida a trabalhar em cuidados paliativos e foi na sequência dessa experiência difícil mas enriquecedora que teve oportunidade de ouvir muitas das últimas reflexões dos seus doentes.
Todos nós, particularmente quem tem filhos a crescer, se confronta com a angústia de por um lado ter que trabalhar (por vezes em trabalhos muito pouco satisfatórios) e por outro desejar dispor de mais tempo para a vida familiar.
Quando queremos modificar alguns aspetos do nosso comportamento e da própria personalidade somos muitas vezes confrontados com aquilo que o psiquiatra Augusto Cury chama de “armadilhas da mente” (uma visão próxima da de Eckhart Tolle, autor de “O Poder do Agora”).
Podemos mudar a nossa personalidade? É uma pergunta pertinente. Há quem diga que ela, uma vez formada, não se altera. Outros têm uma visão diferente: que apesar das suas grandes estruturas, uma vez formadas, se manterem, há aspetos que podem ser trabalhados de forma a que se repercutam em comportamentos diferentes.
O desenvolvimento pessoal deve ser assumido como um processo dinâmico, criativo e contínuo. Esta última particularidade é de crucial importância pois o autodesenvolvimento nunca termina. Antigamente, aceitava-se que uma vez chegados à meia-idade estava-se senhor de toda a inteligência, de todos os recursos e competências necessárias para o resto da vida.
O ano novo começa com festa e celebração, para muitos de nós, e fazemo-lo já quase sem reflectirmos no porquê. É espontâneo e habitual, por isso não questionamos. Mas a verdade é que celebrar a chegada de um novo ano é celebrar a oportunidade de recomeçar.
A morte é uma inevitabilidade para todos. Todos o sabemos e todos o dizemos desta ou daquela maneira. Contudo, é duro conceber esta realidade com plena consciência. Olhar de frente para esta ancestral angústia da humanidade é uma tarefa de elevada exigência em termos psíquicos.
David Kundtz no seu livro «Parar» recorda como é frequente andarmos a correr e com excesso de afazeres, sobretudo quando não queremos pensar ou recordar alguma coisa. Pelo contrário, é frequente pararmos quando nos queremos lembrar de alguma coisa.