A administração de altas doses de vitamina C tem vindo a ser estudada no tratamento do cancro. A sua administração pode ser segura em doentes oncológicos em doses até 1,5g/kg, excepto em indivíduos com fatores de risco para a toxicidade.
A drenagem linfática manual parece ser tão segura e eficaz como o exercício ativo na reabilitação após a cirurgia ao cancro da mama, para a prevenção do linfedema. O acompanhamento alimentar e nutricional das doentes contribui para a perda ou manutenção do peso.
A determinação dos níveis séricos de magnésio tem um papel potencial na deteção e na monitorização de doentes com cancro da mama. A suplementação com magnésio pode ser considerada, pelos efeitos citotóxicos para algumas células e pela redução dos efeitos secundários dos tratamentos.
Alguns componentes alimentares parecem influenciar a inflamação e a mortalidade em casos de cancro colo-retal, do pâncreas, do esófago, do endométrio, hepatocelular e da próstata, modificando as respostas inflamatórias e os resultados na saúde.
Para tentar reduzir os afrontamentos, os doentes recorrem, às plantas e suplementos alimentares. No entanto, não há evidência do seu benefício e utilidade.
Estudos recentes sugerem que o chá verde tem um papel na diminuição do risco de cancro da próstata e como adjuvante no tratamento do cancro da próstata.
O desenvolvimento de metáteses ósseas no cancro da mama avançado é frequente. A baixa ingestão dietética de cálcio influencia o crescimento tumoral no osso.
As estratégias cujo alvo seja a relação cancro colo-retal e flora intestinal por manipulação desta pode ter um efeito protetor contra este tipo de cancro.
A intervenção dietética pode contribuir para minimizar o risco de complicações e de recorrência do cancro da mama, bem como para aumentar a sobrevivência dos doentes.
O microbioma e a composição da flora intestinal modela a resposta à radioterapia e à quimioterapia e na reparação dos danos induzidos pelo tratamentos.