Adoptar um estilo de vida saúdavel

Melhor Nutrição Mais Vida

A prática de atividade física durante o tratamento oncológico é segura e traz benefícios. Ajuda a manter ou a melhorar a capacidade física, melhora o equilíbrio contribuindo para diminuir o risco de quedas e de fraturas, diminui a fadiga, as náuseas, o risco de doença cardíaca, de osteoporose e de ansiedade e depressão, facilita a circulação sanguínea, diminui a dependência de terceiros, melhora a autoestima, ajuda no controlo do peso e melhora a qualidade de vida.
Tal como em adultos, nas crianças, o cancro e os tratamentos podem diminuir o apetite, a tolerância aos alimentos e a capacidade de utilizar os nutrientes.
Alguns doentes durante a quimioterapia apresentam obstipação, cerca de 41%. A dificuldade persistente em evacuar, a evacuação que exige um grande esforço, a frequência de duas ou menos evacuações por semana.
Os estudos sugerem que as mulheres diagnosticadas com cancro da mama devem dar especial atenção ao controlo do peso, para evitarem uma diminuição da qualidade de vida e da sobrevivência.
A manutenção de um peso adequado parece reduzir significantemente a morbilidade e a mortalidade nos sobreviventes de qualquer tipo de cancro.
Em 2005, foi publicado um estudo que indicou que cerca de 50% dos doentes oncológicos europeus recorrem a medicinas complementares e alternativas, no sentido de tratarem a doença.
A toxicidade ou a eficácia dos medicamentos pode ser alterada pela co-administração de plantas medicinais, através de alterações na atividade de enzimas e transportadores responsáveis pela metabolização do fármaco.
As interações entre alimentos e a quimioterapia oral são comuns, podendo contribuir para aumentar a toxicidade relacionada com o tratamento.
Apesar dos efeitos positivos da radioterapia na destruição das células cancerígenas, a exposição à radiação pode causar efeitos secundários, os quais podem aparecer semanas, meses ou anos após o tratamento.
Uma das alterações que se observam nas células cancerígenas é o aumento da taxa do metabolismo que ocorre à custa da glicose.
Certos fármacos usados em quimioterapia podem afetar os nervos periféricos, ou seja, as fibras nervosas motoras, sensoriais ou vasomotoras, causando fraqueza e atrofia musculares, dor e dormência.
Uma alimentação saudável pode melhorar o bem-estar do doente oncológico. Contudo, decidir o que comer, fazer as compras e preparar os alimentos requer um grande dispêndio de tempo e energia, o que pode ser um entrave.