A insónia é o distúrbio do sono mais comum do mundo e é definida por sintomas que todos nós podemos ter já experimentado: dificuldade adormecer ou em manter o sono, acordando durante a noite e não conseguir retomar o sono facilmente ou um despertar matinal mais cedo do que gostaríamos.
O que diferencia as pessoas com insónia daquelas que apenas podem ter uma má noite de sono é a frequência com que isso acontece. As pessoas com insónia experimentam os seus sintomas pelo menos três noites por semana, por três meses ou mais, mesmo que as circunstâncias e oportunidades para dormir sejam ideais.
A insónia é mais frequente nas mulheres comparativamente com os homens. Embora os mecanismos subjacentes a essa diferença não sejam totalmente compreendidos, as hormonas sexuais femininas estão implicadas. As queixas de insónia aumentam durante os períodos de flutuação das hormonas esteróides: puberdade, ciclo menstrual, gravidez e menopausa.
Também à medida que a idade avança há maior propensão para não dormir boas noites de sono. Estão assim identificados os principais determinantes na prevalência do distúrbio de sono mais comum no mundo: ser do sexo feminino e o avançar da idade. Mas existem muitos outros fatores responsáveis por noites mal dormidas.
Quem sofre de insónia deve procurar tratamento. Deve procurar identificar os factores desencadeadores deste distúrbio para conseguir quebrar o ciclo. Além disso, é aconselhável aprender e adotar as boas práticas da higiene do sono para uma rotina estável de sono.
Dan Kwartler é produtor editorial do canal TED e no video educativo seguinte responde a questões sobre a insónia e como quebrar o ciclo da insónia.
Assista agora ao vídeo disponibilizado pelo canal TED.
[fonte]Referência: Van Someren, E. J. (2021). Brain mechanisms of insomnia: new perspectives on causes and consequences. Physiological reviews, 101(3), 995-1046. Créditos da imagem TED-Ed[/fonte]