Depois de ter identificado os cincos estilos de adaptação à doença: o espírito de luta, a negação, o fatalismo, o desânimo-fraqueza e a preocupação ansiosa, pode-se concluir que a forma como cada pessoa percepciona a doença e as implicações que considera que esta tem na sua vida é o ponto fulcral para adaptação.
Se o pensamento central acerca do cancro, é a ideia de perda, a pessoa, irá sentir-se depressiva, se o cancro representa uma ameaça à saúde, à segurança ou à própria vida , a resposta emocional será de ansiedade. Por outro lado, se a pessoa percepciona a doença como um intruso e uma violação injusta do seu “mundo”, a reacção será de raiva.
O significado dado ao cancro e a ameaça de morte, são provavelmente, os factores que mais influenciam os diferentes estilos de adaptação do doente à doença. Assim, as avaliações e as interpretações que o indivíduo faz acerca do cancro, determinam as reacções emocionais e comportamentais do paciente.
Apresento uma tabela com as percepções do doente ao diagnóstico, o grau de controlo e prognóstico dos diferentes estilos.
[fonte]Fonte: Moorey, S. and S. Greer (2002). Cognitive behaviour therapy for people with cancer. New York, Oxford University Press; Créditos da imagem: The Image disappears 1938 Salvador Dalí://www.salvador-dali.org/cataleg_raonat/fitxa_obra.php?text=La%20imatge%20desapareix&obra=466&lang=en/fonte]