A razão pela qual se procura ter aulas de yoga pode levar a múltiplas respostas: ansiedade, depressão, aumento da flexibilidade, melhoria da massa muscular, alinhamento postural, lesões, etc. Inclui ainda a procura de relaxamento físico e mental para gerir o dia-a-dia com mais tranquilidade. Por todas estas razões, a aula de yoga pode subdividir-se em vários momentos, momentos estes que potenciam a capacidade de eliminação dos vários sintomas.
A subdivisão da aula de yoga estabelece-se da seguinte forma:
1º relaxamento inicial permitindo a quem chega à aula, a primeira ligação com o aqui e agora, na tentativa de afastar a mente dos problemas do quotidiano.
2º momento serve para guiar o aluno no processo da respiração -a pranayama, não só para incrementar a função respiratória, mas também para que o praticante tome consciência do ato de respirar e a forma como influi no bem-estar físico e mental.
3º já bem consciente da respiração, o praticante inicia a prática de posturas -as asanas.
A execução das asanas implica a consciência de si, a perceção de cada movimento físico e a sua ligação à atitude mental e emocional com a postura. A ligação entre respiração e asanas é fundamental, para o equilíbrio mental e físico.
O modo como a consciência de si se move através da execução das posturas, sem perder a ligação com a respiração é a base e a razão de uma aula de yoga. Só através deste foco no momento presente e na consciência de si é que é possível sentir todos os benefícios de uma aula de yoga. É por esta mesma razão que esta prática milenar se tornou uma resposta múltipla e eficaz independentemente da razão pela qual as pessoas procuram a sua prática.
Mas porque razão tantos alunos acabam por desistir da prática?
Muitas vezes porque a resposta ao que procuravam não chegou com a brevidade desejada. Outras vezes, porque as expectativas eram demasiado elevadas em relação à progressão da prática por parte do praticante.
Uma grande maioria das vezes, porque a consciência de si é uma ferramenta difícil de lidar. Não há espaço mental e/ou emocional para a mudança que toda a consciência de si implica. E não se trata apenas de mudanças de hábitos, trata-se de colocar em questão as opções de vida, perceber e saber viver a diferença entre o desejo e a realidade, entre a realização pessoal e a gestão da vida quotidiana que foi construída e que muitas vezes nada têm em comum. Perceber quem se é, aceitar-se é uma tarefa difícil e por vezes dolorosa. Fica mais fácil viver a correr, saltando de tarefa em tarefa, como se essa fosse a verdadeira razão de viver. A verdadeira razão para existir é gozar da plenitude de ser.
Como professora é difícil aceitar a partida de alguém em que se investiu o melhor de tudo o que se tem, para o motivar a ficar. No entanto, em tudo tem de se saber aceitar o momento de cada um e muitas vezes ainda não é o momento para a vida de uma pessoa avançar na realização de si.
A prática de yoga é essa certeza que aquilo que se vive é aquilo que se deseja viver. Que a consciência de si é um despertar para um verdadeiro encontro com aquilo que se é e aquilo que se realiza em todas as ações, pensamentos e atitudes.
[fonte]Fonte de informação: https://boaforma.abril.com.br/estilo-de-vida/a-ciencia-comprova-sons-da-natureza-ajudam-a-relaxar/;créditos da imagem: https://www.cvv.org.br/blog/viver-plenamente/[/fonte]