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Carnes processadas e o risco de cancro: limite-as ou evite-as

carnes processadas,

Limitar a quantidade de carne e evitar as carnes processadas é uma das recomendações alimentares mais importantes para reduzir o risco de cancro.

Carnes processadas são carnes fumadas, salgadas ou curadas em que há adição de conservantes. Os compostos usados ​​como conservantes podem ser agentes cancerigenos. São exemplos o fiambre de peru, o fiambre de frango ou porco, mortadela, bacon, presunto e salsichas e outros processados de ​​carnes gordas.
O consumo frequente deste tipo de carnes aumenta o risco de cancro do estômago e colorretal. Restrinja este tipo de carnes para ocasiões especiais.

Quando se confeccionam carnes vermelhas a altas temperaturas, como fritar ou grelhar no carvão, formam-se substâncias químicas (hidrocarbonetos aromáticos policíclicos) que, atualmente, são consideradas cancerígenas. Estes  químicos têm capacidade de danificar o revestimento do intestino, criando condições para promover a proliferação de células cancerígenas.

Também os estudos epidemiológicos sugerem que comer mais de 500 gramas de carnes vermelhas por semana, como as carnes de porco, de vaca, cabrito ou borrego, aumenta o risco de cancro colorretal.

Não é obrigatório eliminá-las da alimentação, mas comece por comer porções menores e ter dias sem carne. A carne é uma excelente fonte de nutrientes, em particular proteína, ferro, zinco e vitamina B12.
Procure diminuir o consumo semanal de carnes vermelhas, sem exceder os 300 gramas (já cozinhada) e acrescente ao prato mais legumes e leguminosas.

[fonte]Referências: Cross AJ, Ferrucci LM, Risch A, Graubard BI, Ward MH, Park Y, Hollenbeck AR, Schatzkin A, Sinha R. A large prospective study of meat consumption and colorectal cancer risk: an investigation of potential mechanisms underlying this  association. Cancer Res. 2010 Mar 15;70(6):2406-14.; World Cancer Research Fund/American Institute for Cancer Research. Food, Nutrition, Physical Activity, and the Prevention of Cancer: a Global Perspective. Washington DC: AICR; 2007. [/fonte]

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