Os gases de escape dos motores Diesel foram classificados como cancerígenos pelo Centro Internacional de Investigação sobre o Cancro (CIIC), a agência para esta doença da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os especialistas do CIIC consideraram, num relatório ontem divulgado, que existem provas suficientes que mostram que uma exposição aos gases de escape dos motores a gasóleo está associada a um risco acrescido de cancro no pulmão. Em 1988, o CIIC, com sede em Lyon (França), já tinha colocado as emissões dos motores a gasóleo entre os cancerígenos prováveis para o Homem. A OMS refere ainda um aumento do risco do cancro da bexiga.
Desde 1971, que mais de 900 agentes foram avaliados, entre os quais mais de 400 foram classificados como cancerígenos ou potencialmente cancerígenos para o Homem, pela OMS.
Questiono-me até que ponto esta informação chegará ao “mais simples dos mortais” para dela fazer o melhor uso que lhe estiver confinado.
Sendo a notícia de fonte fidedigna não há como escamotear. Como fazer de conta que não se passa nada e que não é comigo, tão típico de cada um de nós, achando sempre que aquela notícia não cai no nosso quintal.
Pois é! Mas esta cai em qualquer quintal. Viva na cidade, campo, vila piscatória ou Trás dos Montes não há como negar. Veículos a gasóleo há-os por todo o lado!
E que fazer? Como combater?
Não querendo aqui fazer demagogia relativamente aos combustíveis há sempre alguma coisa que cada um de nós pode fazer para, de alguma forma, minimizar/compensar o que não pode impedir.
Como, não é? Pois bem, aquelas caminhadas de que lhe falei em tempos parece-me constituírem um bom motivo para fazer todas as voltas do fim-de-semana de forma mais saudável. Aquelas bicicletas, mesmo que pasteleiras, são uma boa forma de se deslocar dentro das necessidades desses dois dias, ora diga lá que não!
Adotar um estilo de vida saudável, não passa apenas por aquilo que ingerimos, ou pela prática física, passa em grande parte pela mudança de atitude e pela forma como nos colocamos perante a realidade que nos rodeia.
Mais um relâmpago que abala a nossa vida? Pois bem, que fazer após a intempérie? Abraçar a bonança e dar o corpo ao manifesto.
Estamos na época da primavera que se confunde com o verão e nos convida a admirar a natureza, abraçamo-la!
