Como funciona a quimioterapia? Como é que este tratamento é crucial para travar o desenvolvimento do cancro?
Em 2020, em Portugal foram diagnosticadas com cancro mais de 60000 pessoas. O número de novos casos registou maior incidência no sexo masculino, com maior frequência em diagnósticos do cancro da próstata, cólon, pulmão, bexiga e estômago.
A quimioterapia adjuvada por outros tratamentos conseguiu alterar o percurso da doença de muitas dessas pessoas. Atualmente são utilizadas seis classes de quimioterapia para tratar o cancro e que podem ser administradas quer por via oral, quer por via injetável, usando “agentes citotóxicos”. Isto é, são aplicados compostos tóxicos para todas as células do corpo humano. Estes medicamentos atuam de modo global, causando efeitos prejudiciais a todas as células do corpo, incluindo as células saudáveis. Mas os efeitos mais potentes destes agentes são reservados para as células que se dividem com maior rapidez, que são precisamente as células cancerígenas.
Apesar dos benefícios da quimioterapia, também há o grande inconveniente de afetar as células saudáveis que precisam de uma renovação rápida. Os folículos do cabelo, as células da cavidade oral, o revestimento gastrointestinal, o sistema reprodutivo e a medula óssea são especialmente atingidos durante um tratamento de quimioterapia. Depois do tratamento os tecidos saudáveis afetados conseguem recuperar e renovar-se.
Veja agora a explicação completa através de um pequeno vídeo educativo organizado pelo médico oncologista Hyunsoo Joshua No da Universidade de Standford para o canal TED-Ed.
Estão disponíveis legendas em português no canto inferior direito do ecrã.
