Para ser grande, sê inteiro.
Para ser grande, sê inteiro, escreveu Ricardo Reis. É neste contexto que a minha reflexão começa: vivermos inteiros e presentes em cada momento.
Para ser grande, sê inteiro, escreveu Ricardo Reis. É neste contexto que a minha reflexão começa: vivermos inteiros e presentes em cada momento.
Os benefícios da meditação são hoje sobejamente conhecidos, mas ainda assim muitos de nós têm dúvidas sobre, como meditar e sobretudo sobre, como integrar este hábito no nosso dia-a-dia agitado.
Dois anos após a criação da rubrica “Simplicidade e Bom Senso” voltamos a fazer um balanço. Sim, novamente, tal como fizemos há um ano atrás, porque um estilo de vida físico e mentalmente saudável requer que sejamos, permanentemente, capazes de parar e reavaliar o caminho percorrido.
Passado um ano do “nascimento” da rubrica “Simplicidade e Bom Senso” é altura de balanço. É altura de parar, fazer uma retrospetiva e relembrar o objetivo que nos levou a decidir trilhar este caminho. Depois, então, perceber onde viemos dar e para onde queremos prosseguir.
“O caminho faz-se…caminhando”. Esta frase do poeta espanhol António Machado mostra como o simples ato de caminhar pode simbolizar a vida e ser muito mais do que uma forma de exercitar o seu corpo. Então, porque não caminha simplesmente?
E se, de repente, alguém lhe oferecer…simplesmente, boa companhia e muitas gargalhadas neste natal? Como acha que se sentiria se não tivesse que fazer listas de presentes, muitas contas ao dinheiro que vai gastar (que para muitas famílias é cada vez menos) e sobretudo se não tivesse que passar horas intermináveis em lojas, hipermercados e centros comerciais a comprar presentes?
Há alguns anos atrás decidi, sem pensar muito sobre o assunto, deixar de usar relógio e por exagerado que pareça, senti que me estava a libertar. O acto de olhar continuamente para o meu relógio de pulso fazia-me sentir aprisionada e ansiosa. Era como ter uma voz ao ouvido que irritantemente me dizia: “já são horas disto”, “já são horas daquilo”, “já estás atrasada”, “não vais ter tempo”.
A forma como a nossa mente funciona determina em grande medida a forma como percepcionamos as nossas experiências, o que explica por que razão, perante as mesmas circunstâncias, alguns vêm o copo meio cheio e, outros, o copo meio vazio. Assim sendo, porque não começar por simplificar a sua vida, através do treino da sua mente?
A partir de 15 de Outubro o Stop Cancer Portugal passará a ter uma nova rubrica: “Simplicidade e Bom Senso”, à terceira segunda-feira de cada mês. O objetivo desta rubrica é ajudar os leitores a refletirem a respeito dos seus estilos e filosofia de vida, contribuindo para que possam definir atitudes e comportamentos que vão no sentido da vivência de experiências de maior simplicidade, serenidade e satisfação e, em consequência, mais saúde e bem-estar.