O alho-francês no seu tempo

O alho francês está disponível o ano inteiro na zona dos frescos dos supermercados, mas, na realidade, só se deveria consumir este produto hortícola nos meses em que a Natureza os disponibiliza, isto é, entre janeiro e abril e depois na segunda colheita do ano, entre setembro e dezembro.
Maracujá: efeito tropical

Gosta de maracujá? Então está na altura de aproveitar estas últimas semanas do Verão e saborear o seu sabor intenso, como se fizesse uma viagem aos trópicos. Ao mesmo tempo, usufrui dos seus benefícios nutricionais e fisiológicos, de tão rico que o maracujá é em vitaminas, minerais e substâncias fitoquímicas.
Ananás dos Açores: é de Portugal!

De denominação de origem protegida, o ananás dos Açores é produzido segundo técnicas de cultivo tradicionais, como confirma a etiqueta enrolada à volta de uma das folhas da coroa onde se exibe o número de série. O meu Ananás dos Açores era o nº 11596430. Pronta a comer, a polpa do ananás também tem números, mas estes com outros interesses.
Sushi: os seus melhores companheiros

Servidos ao lado das pequenas peças de sushi, enriquecem nutricionalmente o prato japonês e levam à descoberta de outros paladares. Em diversos estudos científicos, já publicados, confirmam-se os diferentes efeitos protectores que cada um dos temperos e especiarias podem ter, mesmo em pequenas quantidades.
Químicos de origem vegetal no tratamento do cancro
A comunidade científica tem pesquisado novos fármacos para o combate ao cancro, o que tem resultado na descoberta de propriedades anticancerígenas de vários compostos existentes em vegetais, os fitoquímicos.
Couve-de-Bruxelas: a europeia
Aproveite a couve mais europeia da família das crucíferas, a de bruxelas! Está quase a acabar a sua estação, ou “season” como dizem alguns dos nossos parceiros europeus. A colheita da couve-de-bruxelas começa em Setembro e acaba em Março, e se ainda pode saboreá-las frescas, para quê perder a oportunidade?
Os Melhores Dias da Clementina
Clementina é a mais pequena da família. Da família dos citrinos. Quantas vezes a clementina não é ela também eleita pelos mais pequenos, as crianças, para uma brincadeira, como de uma bolinha cor de laranja se tratasse! Mas afinal, o que está dentro da curiosa bolinha laranja que a avó, a mãe, o pai ou a tia tanto insistem para comer? E porque dizem que faz bem à saúde?
Couve portuguesa: o legume da minha vida
Tornou-se moda usar expressões como: o filme da minha vida, a viagem da minha vida, o livro da minha vida…. Todas estas frases provavelmente derivaram daquela outra que inspirou muitos romances, o amor da minha vida, para transmitir aos outros o que já nos fez ou ainda nos pode fazer felizes, enfim satisfeitos! Pois bem, por esta ordem de ideias, o legume da minha vida é a couve portuguesa.
Azeite: Um fio de ouro líquido
Colhidas ainda verdes ou quando já estão bem maduras, as azeitonas são transformadas principalmente em óleo, aquilo que os Fenícios chamaram de “ouro líquido”, o azeite. É uma designação bastante apropriada, tendo em conta que, na altura, nada sabiam do seu potencial na prevenção das doenças.
Uma dúzia de castanhas é bom senso
Qualquer alimento que contenha calorias, provenientes dos nutrientes que o compõem, pode contribuir para o ganho de peso se não se cumprir uma regra básica: comer com um limite a que chamo de bom senso. Comer dois quadrados de chocolate é o mesmo que comer uma tablete? Não. Então, comer 10 ou 12 castanhas não é o mesmo que comer 0,5 kg, pois não? No jantar de S. Martinho vai comer só castanhas? Esperemos que não!
diÓSpiro!
Antes de mais: está a pronunciar o nome do fruto dióspiro de forma correta? Um estudo da Universidade do Minho concluiu que muitos de nós, portugueses, estamos a dizer mal a palavra dióspiro. Em segundo lugar: sabe quando comer o dióspiro para melhor saborear a sua doçura?
Fisális: a baga dourada
A fisális é um fruto que cresce protegido por um invólucro semelhante a um pequeno capuz. Os ingleses chamam-na de golden berry ou baga dourada. Em Portugal, já é comum, hoje em dia, encontrar uma ou duas fisális nos bolos de pastelaria, dando-lhes um toque decorativo.
Amêndoa: dura por fora mas rica por dentro
Casca dura, dupla casca, casca mole, pele fina e comestível, tudo isto pode existir na biodiversidade dos frutos. Há frutos tão ricos que a própria Natureza se encarregou de disponibilizar o invólucro adequado para proteger tanta riqueza e ao longo do ano. É o que acontece com a amêndoa.
Figo: maduro em agosto, seco a seu gosto!
O figo fresco é naturalmente doce por possuir dois açúcares simples – glucose e frutose, rodeados por outras substâncias nutricionalmente famosas e valiosas. Encontra-se nos figos frescos uma colecção de fitoquímicos muito diversificada, de acordo com a espécie e consequente coloração que os figos adoptam e que estão distribuídos pela pele e polpa.