Em meados dos anos 60 foi feito um estudo, por um grupo de psicólogos, da Universidade de Stanford, em crianças com 4 anos.
As crianças eram colocadas numa sala e ficavam sozinhas com um pedaço de “marshmallow” (guloseima). A criança poderia escolher entre comer o “marshmallow” ou, se estivesse disposta a esperar enquanto o investigador se ausentava da sala por alguns minutos, receberia mais um “marshmallow“.
Os resultados desta experiência foram que 2/3 das crianças não conseguiram esperar pelo segundo “marshmallow” e comeram-no, antes de o investigador regressar.
Estas crianças foram contactadas quando tinham 18 e 19 anos e os resultados foram os seguintes:
As crianças que tinham esperado pelo segundo “marshmallow”, tinham entrado para a universidade, tinham melhores notas, tinham melhores relações com os professores e colegas e tinham objectivos bem definidos do que queriam para as suas vidas;
As crianças que tinham comido logo o “marhsmallow” tinham insucesso escolar, muitas delas não tinham entrado na universidade e apresentavam problemas de indisciplina.
Uma das conclusões que podemos tirar deste estudo tem como fundamento um princípio básico; a capacidade de saber esperar pela recompensa desenvolvendo a auto-disciplina. A auto-disciplina ajuda-nos a que não tenhamos comportamentos impulsivos, que não tomemos decisões precipitadas e que vejamos o benefício para além do imediato. Também nos permite alterar comportamentos, que sendo saudáveis, nos ajudarão a prevenir doenças, quer seja, a curto, médio ou a longo prazo.