A incidência do cancro da pele tem aumentado progressivamente ao longo das últimas décadas, representando atualmente um dos tipos de cancro mais incidentes em todo o mundo.
Sabe-se que a exposição excessiva à radiação ultravioleta (UV) está na origem da maioria dos casos diagnosticados. De acordo com a organização EURO MELANOMA, o risco de desenvolver cancro da pele é particularmente elevado se:
- Tem pele clara ou propensa a queimaduras solares;
- Teve queimadura numa determinada altura da infância ou com frequência em adulto;
- Esteve muito tempo ao sol;
- Frequenta solários;
- Tem mais de 50 sinais em todo o corpo;
- Tem uma história familiar de cancro da pele;
- Tem mais de 50 anos;
- Foi sido submetido a um transplante de órgão.
Tipos de cancro da pele
O cancro de pele pode ser classificado em melanocítico (melanoma) ou não melanocítico (carcinoma basocelular, queratose actínica e carcinoma espinocelular), podendo ambos possuir fatores de risco característicos associados. Sabe-se que o carcinoma basocelular representa atualmente cerca de 70% dos cancros de pele e é o tipo menos perigoso de cancro da pele, ao contrário do melanoma que, apesar de ser o menos frequente, é o mais agressivo e difícil de tratar.
Cancro da pele: prevenir, detetar e tratar
Para proteger a pele e prevenir o desenvolvimento de cancro, a exposição aos raios UV deve ser limitada. Por outro lado, a procura de sombras, a utilização de protetor solar e a utilização de vestuário adequado podem reduzir o risco de desenvolvimento de cancro de pele. Tais fatores, associados ao autoexame e a um “check-up” regular à pele efetuado por um médico especialista podem ajudar a prevenir e a detetar precocemente o cancro de pele. Vale a pena referir que, quando precocemente diagnosticado e tratado, o cancro de pele apresenta elevada taxa de sucesso terapêutico.
[fonte]Referências: www.euromelanoma.org ; www.skincancer.org/skin-cancer-information [/fonte]