O pilates é uma atividade de pouca exigência física e de fácil aprendizagem. É uma entre algumas técnicas alternativas utilizadas durante o tratamento oncológico, nomeadamente no cancro da mama.
Desenvolvido por Joseph Pilates, nos anos 20 do século XX, é um método de controlo muscular. Na altura, este método tinha como principal objetivo o treino de força específico para bailarinos e atletas de alta competição.
O pilates clínico é uma modificação ao método inicial que foi trabalhado desde os anos 90 por fisioterapeutas, já com bases científicas atuais e reconhecidas internacionalmente.
Os tratamentos para o cancro da mama provocam fadiga e perda muscular. Estes efeitos devem ser combatidos e suavizados com atividade física, a melhor recomendação que pode ser dada aos doentes oncológicos, contudo a prática de uma atividade física deve de ser conduzida com orientação.
Existem bastantes benefícios na prática regular deste método: ajuda a aumentar a flexibilidade, a mobilidade; melhora a capacidade circulatória e respiratória; também há melhoria da força muscular, para além de fortalecer a auto-estima sobretudo para a sensação de bem-estar.
O pilates como método adjuvante na reabilitação dos doentes de cancro da mama tem apresentado bons resultados em termos de mobilidade e do aumento de auto-estima.
[fonte] Referências: Curnow D, Cobbin D, Wyhdham J, Boris Choy St. Altered motor control, posture and the Pilates method of exercise prescription.2009 Jan; 13(1): 104-11.; Phys ther, Keays Ks, Harris Sr, Lucyshyn JM, Macintyre DL. Effets of Pilates exercises on shoulder range of motion, pain, mood, and upper–extremity function in women living with breast cancer: a pilot study. Apr,88(4):494-510. Créditos da imagem:http://www.modelepilates.com.br/[/fonte]