A prática de exercício tem sido identificada como um fator de promoção da qualidade de vida em mulheres submetidas a cirurgia por cancro da mama.
O mais comum é observar uma diminuição da atividade depois do diagnóstico de uma doença oncológica, contudo é fundamental que a doente compreenda que a diminuição de atividade agrava a sua condição física.
Após ser submetida a uma cirurgia da mama, a mulher passa a notar que o membro superior junto à mastectomia fica com menos força, com menos amplitude e com menos flexibilidade. A qualidade de vida da mulher no dia-a-dia fica comprometida. Com o exercício é possível impulsionar um aumento de amplitude articular, o que facilita o aumento de força e consequentemente o aumento da flexibilidade do braço afetado pela cirurgia.
Por isso, as mulheres deveriam ser encorajadas a iniciar e a manter um programa de exercícios para a prevenção das doenças oncológicas por um lado e por outro após o diagnóstico de cancro da mama, quando se torna necessária a reabilitação.
[fonte]Referências: ACSM (2006). ACSM´s resource manual for guidelines for exercise testing and prescription. Baltimore: Lippincott Williams & Wilkins.; Coordenação Nacional das Doenças Oncológicas, C. (2007). Plano Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Oncológicas 2007-2010. [/fonte]