Quando queremos modificar alguns aspetos do nosso comportamento e da própria personalidade somos muitas vezes confrontados com aquilo que o psiquiatra Augusto Cury chama de “armadilhas da mente” (uma visão próxima da de Eckhart Tolle, autor de “O Poder do Agora”). O médico destaca habitualmente quatro, a saber:
Conformismo – esta armadilha da mente humana e que traduz-se pela arte de se acomodar, de não reagir e de aceitar passivamente as dificuldades psicológicas, os acontecimentos sociais e as barreiras físicas. As pessoas conformistas ficam prisioneiras do passado, são inertes e mentalmente preguiçosas transformando os fracassos em medo. O conformismo amordaça, por vezes, pessoas fascinantes e com muitas potencialidades.
Coitadismo – é a prática da autocompaixão, na verdade um conformismo potencializado. A pessoa que sofre desta armadilha veste o papel de vítima, apesar de ter, por vezes, um notável potencial ao seu dispor. Torna-se numa companhia cansativa, repetitiva, pessimista e gosta de publicitar as suas misérias.
Medo de Errar – traduz-se no medo de assumir os próprios erros e aceitar que, como todo o ser humano, cada um de nós pode ter imperfeições, defeitos, fragilidades, idiotices e incoerências.
Medo de Arriscar – este tipo de medo bloqueia a criatividade, a capacidade inventiva, a liberdade e a ousadia.
Para vencer estes obstáculos e colocar a inteligência ao serviço da personalidade, Augusto Cury descreve o que ele chama de Códigos da Inteligência – chaves para o uso pleno da nossa inteligência baseando-se no princípio de que as estratégias para vivenciarmos emoções positivas e termos pensamentos brilhantes não se encontram nos nossos genes mas sim na aprendizagem e no treino da mente.
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