Porque nem só de alimento vivem as crianças, foi a partir do século XX que o tema “relação de apego mãe-filho” começou a ganhar ênfase entre os psicanalistas e psiquiatras infantis.
Segundo Bowlby (1951) esta é uma relação íntima e afetiva estabelecida entre o bebé e a figura materna, e ainda a relação que qualquer mulher seria capaz de estabelecer com seu filho. Em algumas experiencias, o autor constata que os bebés que sofrem privação materna prolongada podem deixar de sorrir ou de reagir quando alguém brinca com eles, ou, apesar de serem bem nutridos, terem dificuldade em desenvolver-se. Dormem mal e não demonstraram iniciativa, podendo também apresentar atraso na fala e suscetibilidade a infeções.
Um exemplo visível na necessidade de carinho é no ato de amamentar. A maioria dos bebés, no início, mama sem focar os olhos ou tendem a fixar-se por pouco tempo. À medida que o ato de mamar se torna fácil e agradável, o bebé começa a demonstrar atenção ocular.
O bebé não pode viver só de alimento, necessita também de sentir-se seguro, compreendido e amado. Ao mesmo tempo, verificamos que crianças que não vão ao colo e não são acariciados, ou ainda que não tem cuidado materno, evidenciam hábitos de sugar em demasia, frequentemente alimentam-se em excesso e sofrem geralmente de mais distúrbios digestivos.
Este texto para o mês de Maio, o mês de “Maria” ou mês das Mães, pretende evidenciar a importância do carinho materno, em modo de homenagem a todas as mães leitoras, numa espécie de recompensa pelas 24 horas de trabalho, 7 dias por semana, todos os dias do ano, sem horário de descanso nem recompensa monetária, apenas por amor. Confirme se alguém aceitaria trabalhar nas mesmas condições de trabalho no vídeo que se segue.