Uma regra de ouro para a população estabelece que qualquer ferida cutânea ou das mucosas que não cicatrize num período entre 4 a 6 semanas, deve ser estudada com o objetivo de excluir uma lesão maligna.
Existem muitas as situações onde se detetam corpos estranhos nos tecidos, nomeadamente vidros, paus, plásticos e metais, causando processos inflamatórios que vão dificultar a sua cicatrização. Perante este tipo de situação o tratamento mais adequado consiste em remover o corpo estranho do referido tecido.
Outra situação também frequente, está relacionada com a falta de higiene local, esta, pode tornar-se numa fonte de infeção recorrente conduzindo assim à formação de trajetos fistulosos e abcessos locais que necessitam de tratamento urgente.
Ocasionalmente as feridas ou úlceras devem-se à existência de doenças sistémicas ou metabólicas como a diabetes mellitus, insuficiência vascular periférica e deficits imunitários. Nestas situações é importante tratar não só a ferida como também a doença de base.
Por último a existência de uma ferida que não cicatriza e que não faz parte do conjunto de feridas mencionado anteriormente, deve ser rigorosamente estudado. A biopsia desses tecidos é fundamental para o diagnóstico e consequente aconselhamento de tratamento.
[fonte]Fontes de Informação: Phipps; Long; Woods & Cassmeyer. (2009). Enfermagem Médico-cirurgica. Conceitos e prática clínica. Lusodidacta. 8ª edição.; Sabiston (2010). Tratado de cirurgia. As bases biológicas da prática cirúrgica moderna. Guanabara Koogan. 18ª edição.[/fonte]