A pele é um órgão de grande dimensão que tem como principais funções a proteção dos tecidos subjacentes, a regulação da temperatura corporal e a reserva de nutrientes.
Sobre a pele existem frequentemente sinais ou nevos, que são manchas pigmentadas, habitualmente de cor castanha. Alguns estão presentes desde o nascimento, outros, a maioria surge ao longo da vida.
O número de sinais que cada individuo possui depende de vários fatores, nomeadamente a hereditariedade, exposição ao sol e gravidez.
A evolução dos sinais é geralmente benigna, no entanto, existe um cancro de pele muito agressivo que é resultante de alterações verificadas em alguns sinais, podendo surgir em qualquer pessoa independentemente da idade ou sexo.
Um dos primeiros sinais do melanoma manifesta-se com muita frequência por uma alteração no tamanho, forma, cor ou textura de um sinal existente.
Grande parte dos melanomas apresenta uma zona preta ou preta-azulada, podendo também surgir como um novo sinal.
Com o objetivo de facilitar a vigilância dos primeiros sinais de manifestação dos melanomas podemos pensar nas siglas “ABCD”. Assim:
A – Assimetria – Uma parte ou metade do sinal ou verruga é diferente da outra;
B – Bordos – Os bordos ou extremidades apresentam-se de forma irregular;
C – Cor – O sinal apresenta alteração na sua coloração, tem várias tonalidades como o preto, castanho, rosa, cinzento;
D – Diâmetro – Verifica-se uma alteração do tamanho. O melanoma apresenta muitas vezes um diâmetro superior a 6 mm.
Através da vigilância destas manifestações torna-se mais fácil a deteção precoce.
Mas, é tão importante saber suspeitar da presença de um tumor da pele como saber prevenir. Uma vez que grande parte destes tumores surgem devido à exposição solar ao longo da vida, o uso de protetor solar torna-se fundamental. Mesmo com protetor solar, a exposição ao sol deve ser gradual e evitada nas horas de maior calor, entre as 11h e as 16h.
[fonte]Fontes de Informação: Otto, Shirley. (2000). Enfermagem em Oncologia. Lusociência.;Phipps; Long; Woods & Cassmeyer. (2009). Enfermagem Médico-cirurgica. Conceitos e prática clínica. Lusodidacta. 8ª edição. [/fonte]