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O Balde e o Bidão – a invasão no cinema

Há uns tempos atrás, estava eu na fila do cinema, reparei que todas as pessoas à minha frente, após comprarem o bilhete, traziam nas mãos, sem excepção, uns “baldes” de pipocas e seus respectivos “bidões” de refrigerante. Chamei-lhes baldes e bidões porque fiquei impressionada com o tamanho daquelas embalagens.

Decidi então continuar com a minha observação para descobrir quais os vários produtos possíveis de comprar numa simples ida ao cinema.

No quadro dos refrigerantes podemos escolher entre um copo pequeno (1/2 Litro), um médio (3/4 Litro) e um grande (1 Litro). No quadro das pipocas temos as mesmas designações, isto é, “balde” pequeno, médio e “balde” grande. No final do cinema encontram-se sempre as embalagens e copos vazios pelo chão (infelizmente…) e resolvi trazer para casa um exemplar do balde e do bidão, tamanho mais pequeno de cada, para continuar a pesquisa. Já em casa, fiz os cálculos relativos às quantidades de cada um. E isto porque não se encontra nas embalagens nenhuma informação, quer em relação às pipocas, onde não há qualquer informação nutricional, quer em relação ao bidão, onde apenas é referenciado o seu peso líquido em onças (oz, no sistema métrico americano) no fundo da embalagem.
O balde mais pequeno de pipocas enche com 200 gramas, o que equivale à ingestão aproximada de 1028 Kcal (valor médio) e 79,6 g de açúcares (cerca 12 pacotes de açúcar). Quanto ao bidão, o tamanho mais pequeno transporta meio litro de refrigerante, o que corresponde, por exemplo, se for cheio com coca-cola, a 211 Kcal e 53 g de açúcares (equivalente a 8 pacotes individuais de açúcar).

Para se ter uma noção mais real, significa isto que, em duas horas, é possível ingerir 1239 Kcal equivalente a 20 pacotes individuais de açúcar.

Mas, se o balde e o bidão pequenos dão estes valores, imagine as opções grandes, que comportam o dobro das quantidades. Este total calórico é como um almoço e um jantar, ao mesmo tempo.

Cada vez mais, é importante estarmos atentos para não cair neste tipo de armadilhas, estrategicamente colocadas, que apelam sistematicamente ao consumo desenfreado de produtos, cuja base principal é o açúcar.

Sabem qual é o resultado? Os baldes e os bidões transformam-se em calorias e o nosso corpo, com esta invasão de açúcar, é obrigado a acumulá-las sob a forma de gordura.

Nota: Este texto foi publicado a 01.10.2009, numa versão editada em: http://comerbemateaos100.blogspot.com/2009/10/o-balde-o-bidao-das-salas-de-cinema.html

Há duas coisas que acontecem sempre que alguém descobre que me importa a fé: a primeira é, sem dúvida, a surpresa. Mas o que me deixa a pensar é a segunda.
Esta é aquela hora das perguntas todas.Aquela em que nos pomos a olhar para todos os lados, à procura de culpados. Nesta busca frenética, há um instante em que mudamos a direção do olhar: voltamo-nos para cima.
Há um café onde gosto de rever amigos que tem um pormenor que me perturba sempre: a casa de banho! Acreditem! – Usá-la é uma experiência única! Eu explico: a casa de banho em questão não tem tinta, azulejo ou outra decoração comum nas paredes. Tem, ao invés disso, espelhos e mais espelhos. Espelhos em todos os lados. Se fizerem um exercício de imaginação, conseguirão perceber facilmente que se trata de uma experiência reveladora!
Porque o corpo mais perfeito, de nada serve, se não for casa de uma pessoa inteira, que tal olharmos, por um instante, para o humano que nos habita?