Adoptar um estilo de vida saúdavel

Alecrim, sempre aos molhos!

O alecrim é uma planta que todos conhecemos, nem que seja por ouvir o seu nome na música tradicional Portuguesa Alecrim, com o célebre refrão “alecrim aos molhos”. Já pensou em tê-lo aos molhos num vaso em sua casa? Rosmarinus officinalis ou simplesmente alecrim é uma planta perene sempre-verde, densa e lenhosa. O seu caule é frondoso com casca castanha cinzenta estalada e rebentos novos pilosos que estão cobertos por folhas estreitas, aromáticas, rijas, escuras brilhantes por cima e acinzentadas por baixo. Pode atingir as dimensões de um arbusto grande e desordenado, mas tem crescimento lento, adaptando-se a vasos de todos os tamanhos. Como plantar alecrim? Veja como é fácil cultivar e ter alecrim. Siga apenas estes 4 passos: Instale por sementeira direta, isto é, adquira as sementes em qualquer loja de produtos agrícolas, ou faça mesmo uma compra online Coloque as sementes, 5 a 30 mm de profundidade na terra a uma distância de aproximadamente 80 cm, uma vez que a planta se torna bastante grande. Portanto para um vaso ou para um metro quadrado de terra, use apenas 1 semente A planta necessita de um solo bem drenado e um local com muita iluminação, assim  a rega deve ser feita todos os dias, e se necessário de manhã e ao fim da tarde. Se estiver um dia cinzento, basta regar uma vez. O alecrim adapta-se bem a temperaturas mais baixas. Após 90 dias do cultivo pode colher as pontas de alecrim e começar a usar na cozinha. O alecrim é um ótimo tempero para qualquer prato. Pode utilizá-lo na sopa, na confecção de um prato principal, em saladas, e até para beber um chá, de agradável sabor. Esta planta apresenta na sua constituição química, alguns componentes bioativos: diterpenos fenólicos, sobretudo o ácido carnósico e o carnosol, e triterpenos como o ácido ursólico. Estes conferem ao alecrim propriedades anti inflamatórias e uma ação antioxidante, hepatoprotetora e anticancerígena. Experimente apanhar alguns ramos de alecrim, leve as folhas num tabuleiro ao forno e toste-as! Depois adicione o alecrim tostado em saladas ou numa sandwich de salmão fumado ou de carne assada com alface e rúcula. Diga-nos se gostou da combinação. [fonte] Referências: Clevely Andy, Katherine Richmond. Manual completo de Plantas e Ervas Medicinais. Lisboa: Editorial Estampa;  Isabel Borrás-Linares , Zorica Stojanović et Al. Rosmarinus Officinalis Leaves as a Natural Source of Bioactive Compounds . Int. J. Mol. Sci. 2014, 15, 20585-20606; doi:10.3390/ijms151120585. Kyung-Soo Chun, Juthika Kundu, In Gyeong Chae, Joydeb Kumar Kundu. Carnosol: A Phenolic Diterpene With Cancer Chemopreventive Potential. Journal of cancer preventionVol.19, No.2 June, 2014. Fonte da imagem: http://2.bp.blogspot.com/-t0Obzn0_peQ/Un0lD-tTAnI/AAAAAAAAAwA/Za6nUPbK87s/s1600/[/fonte]

É preciso proteger a sua mini horta do tempo frio

O frio chega sempre com o inverno e é mais rigoroso em janeiro. Por isso deve pensar em proteger a sua mini horta! Vejamos alguns aspetos importantes sobre o clima e as plantas e alguns conselhos úteis. As plantas são afetadas por estes elementos climáticos: temperatura, precipitação, radiação e vento. Os desafios trazidos pelo tempo frio A temperatura é o elemento climático que mais condiciona o desenvolvimento das plantas. Uma temperatura inferior a 0ºC é designada de temperatura de geada: há formação de gelo sempre que existe água disponível e, ocorre à superfície das plantas ou sobre a superfície do solo. A temperatura máxima para a vida vegetal é cerca de 54ºC, enquanto a temperatura mínima de crescimento é cerca de 5ºC, portanto acima dos 54ºC a maioria das plantas morre e abaixo de 5ºC a maioria deixa de crescer. No que diz respeito à precipitação, nesta altura do ano pode tornar-se desagradável às plantas, uma vez que se torna excessiva, principalmente nos solos de má drenagem. A radiação interfere no desenvolvimento das plantas através de diversas vias, promove e é essencial à fotossíntese, condiciona a temperatura ambiente, condiciona o desenvolvimento das plantas através do fototropismo, que é um mecanismo que está relacionado com o crescimento das plantas em direcção à luz e permite otimizar a captação de luz. Ou ainda com fotoperiodismo que consiste no nº de horas de luz e do escuro, variável conforme a época do ano e pode danificar as plantas. Por fim, o vento. É caracterizado pela sua direção predominante e pela velocidade. O vento é prejudicial na altura da floração e na altura da colheita. Os danos provocados pelo vento na altura da colheita estão diretamente relacionados com o porte das plantas e com o peso relativo dos frutos e o modo como se ligam à planta. Para proteger as plantas da geada, pode utilizar mulching, que consiste em utilizar musgo de trufa, folhas, serragem e palha. Normalmente, uma camada de mulch de 5 cm, do solo à planta, é suficiente para proteção. Pode utilizar também, tecido de cobertura de plantas: lençol, cobertores velhos, serapilheira ou outro tecido pode ser utilizado para proteção. O tecido de protecção deve ser colocado por cima das plantas. Para isso deve rodeá-las com estacas de madeira e prender o tecido nas estacas, de maneira a que este não toque as plantas. Para as culturas que estão em vasos, pode fazer uma pequena estufa, que vai servir de acolhimento nos dias frios de inverno. Se não tiver disponibilidade para a construção da estufa, transporte os vasos para dentro de casa, ou para um sítio onde estes fiquem protegidos. Para proteger as plantas dos ventos fortes, o conselho é a plantação de sebes à volta da sua mini horta, que vão servir de barreira contra o vento, a colocação de sacos de plástico, ou tábuas de madeiras também podem ser uma solução. Registe estes conselhos e aplique-os! Assim, vai proteger o que construiu para ver a dar os seus frutos. [fonte]Referências:  Clevely Andy, Katherine Richmond. Manual completo de Plantas e Ervas Medicinais. Lisboa: Editorial Estampa;  Maroto, J.V. 2008. Elementos de Horticultura General. Ediciones Mundi-Prensa, Madrid, 480 pp.IGP (Instituto Geográfico Português). 2005. Atlas de Portugal. IGP, Lisboa, 275 pp.SAPEC. s/d. Manual de Adubação. SAPEC, 194 pp.Velarde, F. Gil-Albert, 1989. Tratado de Arboricultura Frutal. Vol. II. Ediciones Mundi-Prensa,236 pp.Vidaud et al. 1993. Le raisin de table. Ctifl, Paris. Outras fontes: http://flordojardins.topartigos.com/proteger-as-plantas-durante-o-tempo-frio.html [/fonte]