Obstipação durante a quimioterapia: o que fazer?

Alguns doentes durante a quimioterapia apresentam obstipação, cerca de 41%. A dificuldade persistente em evacuar, a evacuação que exige um grande esforço, a frequência de duas ou menos evacuações por semana.
Cancro da mama e flora intestinal: que relação?
Anualmente, o número de novos casos de cancro da mama varia, consoante se tratam de países desenvolvidos ou em vias de desenvolvimento, sendo, nos primeiros, de cerca de 120 e, nos últimos, perto de 17 por 100 000 habitantes
Saudável para chuchu!
Quantas vezes já ouviu a expressão «é bom para chuchu»? Provavelmente muitas vezes. Os brasileiros usam-na muito para qualificar algo de bom ou como substituição do advérbio de quantidade, muito. E, agora vejamos, quantas vezes já comeu chuchu?
Se podia viver sem fibra?!

Se podia viver sem fibra? Poder podia, mas não era a mesma coisa. Talvez esta frase, adaptada de uma frase publicitária e retida na memória de muitos, possa ajudar na compreensão da verdadeira importância das fibras na alimentação diária e na promoção da saúde. Todos reconhecemos que há muitos instrumentos ou utensílios que nos facilitam determinadas tarefas diárias e proporcionam conforto. E aí, confrontamo-nos automaticamente com este pensamento: “já não posso viver sem isto!”, como insinua o famoso anúncio publicitário. Sabia que o intestino grosso, um dos órgãos mais importantes do sistema digestivo, não pode viver sem fibras? Quer dizer, poder pode, mas não é a mesma coisa. A importância da fibra para o intestino grosso O intestino no corpo humano desempenha não uma mas múltiplas funções vitais. Sem as fibras alimentares, o funcionamento dos intestinos fica dificultado, digamos que é ineficiente e, com o arrastar dos anos, pode trazer uma catadupa de sintomas que alertam para as doenças. Conhece termos como: obstipação, hemorróidas, diverticulite? Pois é, são alguns exemplos de consequências da ingestão insuficiente de fibras na alimentação diária. Além disso, uma alimentação deficiente em fibras está actualmente associada ao aumento do risco do aparecimento de cancro do cólon, cancro da mama, obesidade e diabetes. Sem fibras, o intestino não obtém o “conforto” e o equilíbrio que precisa para desenvolver com facilidade todas as suas tarefas. É mau para ele, é pior para nós ou, se quiser, para a sua saúde. Sem um consumo de fibra na ordem dos 35 gramas, a dose diária recomendada, o seu intestino não é, de facto, a mesma coisa! Existem dois tipos de fibra: as solúveis e as insolúveis e são ambas necessárias. Pode encontrá-las na maioria dos frutos e legumes que contêm simultaneamente esses dois tipos, mas são também boas fontes os cereais integrais, as sementes e as leguminosas. Já agora, não desperdice as fibras das cascas comestíveis dos frutos. Sempre que puder inclua-as na sua alimentação. [fonte] Referências:Marlett, J. A., McBurney, M. I., & Slavin, J. L. (2002). Position of the American Dietetic Association: health implications of dietary fiber. Journal of the American Dietetic Association, 102(7), 993-1000. [/fonte]