A morte é uma inevitabilidade para todos. Todos o sabemos e todos o dizemos desta ou daquela maneira. Contudo, é duro conceber esta realidade com plena consciência. Olhar de frente para esta ancestral angústia da humanidade é uma tarefa de elevada exigência em termos psíquicos.
A contemplação e criação artística é essencial aos seres humanos enquanto expressão do seu mundo interior, daí a importância de alimentarmos esta nossa dimensão e é possível fazê-lo com absoluta simplicidade. Podemos dar-lhe alguns exemplos: comece pela simples contemplação do mundo natural.
O sol acabou de nascer, embora o céu ainda esteja pouco iluminado. Os animais já deixam soar o início de um novo dia. As suas mãos calejadas pelo trabalho duro e marcadas pelo sol, compõem os seus cabelos brancos.