A pandemia fez-nos repensar os modelos de trabalho, e deu-nos a oportunidade de criar uma nova cultura que respeite horários. Tempo e dinheiro são recursos preciosos para a felicidade. Quase todos nós procuramos ter mais tempo e mais dinheiro. Ter mais dinheiro está associado a uma maior felicidade diária. Ter mais tempo livre também está associado a maior felicidade e satisfação com a vida. Mas é necessário equilíbrio entre vida profissional e vida pessoal e familiar, para não sofrer de stress por não ter tempo suficiente, ao mesmo tempo que vive com a preocupação constante de não ter dinheiro suficiente.
Ashley Whillans é cientista comportamental e professora assistente na Harvard Business School e a sua investigação é sobre o tempo e felicidade.
De acordo com a Ashley Whillans, a cultura de trabalho “sempre ativa” não está apenas a arruinar o nosso bem-estar pessoal – mas também o trabalho. Instalaram-se maus hábitos que nos impedem de conseguir o bem-estar que precisamos do nosso tempo livre. No entanto, através de pequenos passos é possível desenvolver uma grande mudança com uma nova abordagem para saber usar o tempo livre, além de descobrir o profundo impacto que essa mudança pode ter, promovendo uma nova cultura que respeite horários: os nossos e os dos outros.
Assista agora ao vídeo educativo de Ashley Whillans disponibilizado pelo canal TED e conheça os pequenos passos que a cientista comportamental propõe para estabelecer objetivos e criar barrerias claras para ganhar tempo livre na sua vida, conseguindo reestruturar o tempo de descanso para não responder a e-mails de trabalho durante um evento familiar importante, ou atender chamadas do chefe durante as férias.
[fonte]Referências: Mogilner, C., Whillans, A., & Norton, M. I. (2018). Time, money, and subjective well-being. Handbook of well-being.[/fonte]