Aprender a dizer não, pode ser a melhor resposta a dar a uma criança quando ela exige comer, consecutiva e frequentemente, certos produtos alimentares.
Vivemos um tempo impar. A relação entre pais e filhos alterou-se profundamente, a oferta alimentar também, gerando novos comportamentos no ambiente familiar.
Há circunstâncias em que os pais devem estar aptos para dizer não, porque é o melhor que podem fazer pelos filhos. Prevenir a obesidade infantil na sua família pode passar por essa aprendizagem: dizer não ou, de um modo mais suave, dizer “Por hoje chega!”.
A obesidade coloca uma criança em maior risco de sofrer de doenças cardíacas, diabetes e certos tipos de cancro quando o excesso de peso atinge mais de 20 % do peso considerado normal.
Pela primeira vez na história, mais indivíduos sofrem de excesso de peso do que de baixo peso. No futuro, vamos pagar por tudo isso. Em Portugal, uma em cada 3 crianças está acima do peso. Estamos, portanto, a comprometer a saúde futura das crianças, aumentando-lhes a probabilidade de serem diabéticas, hipertensas, obesas, doentes crónicos.
Para travar as consequências previsíveis da obesidade infantil, o projeto brasileiro “Obesidade Infantil Não” pretende alertar os pais para a necessidade de dizer não. No vídeo podemos ouvir o que dizem as crianças e quais as estratégias que adotam. Este vídeo elucida sobre certas atitudes típicas das crianças que se reproduzem se não estivermos preparados para ripostar com firmeza.
[fonte]Referências: Alwan, A. (2011). Global status report on noncommunicable diseases 2010: World Health Organization.; Padez, C., Fernandes, T., Mourão, I., Moreira, P., & Rosado, V. (2004). Prevalence of overweight and obesity in 7–9‐year‐old Portuguese children: Trends in body mass index from 1970–2002. American Journal of Human Biology, 16(6), 670-678.;World Obesity Federation. (2014, 15.01.2015). Obesity data report – Overweight and Obesity in Pre (aged 5-10 years) and Post (14-17 yrs) Adolescent children. Créditos da imagem: Elisabeth Kolbert [/fonte]