Um nódulo é um pequeno grupo de células que pode formar-se em distintos órgãos.
Embora sejam frequentemente benignos, a palpação de nódulos deve ser sempre clinicamente investigada.
Os nódulos subcutâneos de características bem delimitadas, móveis, múltiplos e de dimensões estáveis apontam geralmente para processos benignos, sendo alguns exemplos os quistos sebáceos ou os lipomas.
Os nódulos irregulares, fixos a estruturas subjacentes ou com colorações já exigem uma investigação mais profunda.
O recurso a meios auxiliares de diagnóstico como por exemplo técnicas de imagem (RX, TAC, ultrassonografia e ressonância magnética nuclear) é frequente e pode sugerir um diagnóstico. No entanto, uma biopsia incisional (remoção de um fragmento) ou excisional (remoção completa) é fundamental para o diagnóstico definitivo. Consideram-se aqui os nódulos leucémicos, melanomas, linfomas, carcinomas e sarcomas.
O diagnóstico precoce tem um grande impacto na redução da morbilidade e mortalidade por cancro. Por esta razão é de crucial importância a observação e palpação do corpo nos indivíduos de qualquer sexo.
O exame físico da mama mensal na idade adulta e a mamografia de dois em dois anos a partir dos quarenta anos e de ano a ano a partir dos 50 são exemplos a seguir pela mulher.
No homem é importante o autoexame do testículo. Embora pouco frequente e de bom prognóstico, o tumor do testículo existe e pode ser fatal se detetado tardiamente.
Este exame que consiste na observação e palpação dos testículos deve ser feito uma vez por mês.
Deve-se, assim, procurar alterações no tamanho do testículo, sensação de peso no escroto, dor imprecisa na parte inferior do abdómen, virilha ou escroto e derrame ou presença de líquido.
Também as restantes partes do corpo devem ser alvo de uma cuidada observação e palpação para que se consiga detetar precocemente qualquer alteração.
Seja curioso, vigie o seu corpo.
[fonte]Fontes de Informação: Phipps; Long; Woods & Cassmeyer. (2009). Enfermagem Médico-cirurgica. Conceitos e prática clínica. Lusodidacta. 8ª edição.; Sabiston (2010). Tratado de cirurgia. As bases biológicas da prática cirúrgica moderna. Guanabara Koogan. 18ª edição.
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