“Associação Colher para Semear – Rede Portuguesa de Variedades Tradicionais”
No passado dia 12 de Fevereiro, na Lamarosa– Torres Novas, ocorreu mais um encontro e assembleia geral da Associação Colher para Semear, no qual tive a oportunidade de estar presente, associando-me a esta nobre causa que é o cultivo de variedades locais e conservação da biodiversidade agrícola.
Esta associação nasceu como resposta ao grave problema do desaparecimento progressivo de variedades agrícolas das nossas hortas e pomares, o que tem vindo a acontecer em todo o mundo por várias razões, das quais se destaca a generalização do uso de sementes híbridas na agricultura. Este tipo de sementes degenera com facilidade perdendo a sua vitalidade natural logo na segunda geração para além de necessitarem de uma gama enorme de biocidas para completar o seu ciclo, com graves consequências para o ambiente e para a nossa saúde já que tal contribui para a redução da nossa qualidade alimentar.
A promoção da nossa saúde, a prevenção do cancro faz-se inquestionavelmente pela melhoria da nossa qualidade alimentar, entre outros factores, pelo que actos conscientes tais como: comprar e consumir alimentos com maior qualidade, produzidos localmente ou até cultivados por nós, recorrendo a sementes livres, descontaminadas e bem adaptadas ao nosso clima e solos, contribuem directamente para a nossa saúde e para a preservação do nosso ambiente. Nesta perspectiva a existência de associações como a Colher para Semear tem implicações importantes para o alcance destes objectivos.
A contribuição para esta associação, sem fins lucrativos, pode ser feita através da inscrição como sócio, da oferta de donativos e géneros, como voluntário em diversas áreas ou como sócio guardião de sementes.
A Colher para Semear desenvolve um importantíssimo trabalho de identificação e recolha de variedades tradicionais, nas diversas regiões do nosso país, disponibiliza as mesmas aos seus sócios e ainda promove e ensina a colher e preservar estas sementes que constituem uma preciosa herança dos nossos antepassados.
25, Fevereiro, 2018 @ 22:04
Amigos:
Sou médico CG com a Competência de Acupunctura, especialidade de Doenças Tropicais (sou dos médicos sem fronteiras – em África utilizei homeopatia e fitoterapia, assim como no SNS, nomeadamente urgências hospitalares), especialidade de Medicina do Trabalho e Mestrado de Naturopatia pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santiago de Compostela.
Sou Presidente da Associação Médica Portuguesa de Homeopatia e representante português no ECH (European Committee for Homeopathy) desde o seu início, além doo GIRI (Groupe de Recherche Et Investigation sur l’Infinitesimal) e recentemente da BioImunoGeneticMedicine do colega franco-alemão Gilbert Glady.
Sou sócio da DECO, da Quercus, da Agrobio.
Defendo a utilização de sementes não-OGM e quero cultivar na minha horta legumes e plantas não-OGM, pelo que quero alinhar com todos os que defendem este caminho.
Agradeço a maneira de poder obter sementes puras… se existisse trigo desse, até o cultivava para consumir pão puro!
Abraço e bem-hajam!
Francisco Patrício (917294561)