Bravo de Esmolfe
A maçã é um fruto cada vez mais conceituado, no que diz respeito à filosofia da promoção da saúde através da nutrição. As propriedades benéficas da maçã estão demonstradas em estudos científicos de diferentes áreas da medicina: no controlo do peso, na diabetes, na saúde cardiovascular, na melhoria das funções respiratória e da memória e, claro, na protecção contra o cancro.
É a combinação dos nutrientes da maçã, a vitamina C, o ácido málico, a fibra e a pectina, em conjunto com diferentes fitoquímicos, que fornece diversos efeitos protectores. Em estudos laboratoriais, o teor de fitoquímicos varia entre as diferentes espécies de maçãs, estando em maioria os flavonóides, com uma concentração média de quercetina na ordem dos 13,2 mg, a procianidina B com 9,35 mg, o ácido clorogênico com 9,02 mg e a epicatequina com 8,65 mg, por 100 gramas de fruta. A pele da maçã tem um contributo muito significativo destes compostos, comparativamente com a sua polpa.
Mas o tempo de armazenagem no frio pode afectar a actividade biológica e reduzir os efeitos anticancerígenos dos fitoquímicos presentes. Por isso, as maçãs de origem nacional têm vantagens sobre este aspecto.
No mundo inteiro contam-se pelo menos 7500 espécies de maçãs de diferentes regiões, em climas temperados e subtropicais.
Bravo de Esmolfe é uma maçã portuguesa, originária de, e já se está mesmo a ver, da aldeia de Esmolfe em Penalva do Castelo, Beira Alta.
Além de ser portuguesa, o que tem esta maçã de tão especial?
Um estudo português confirmou a presença de compostos fenólicos na maçã Bravo de Esmolfe e caracterizou o seu perfil fitoquímico. É um trio de flavonóides: catequina, epicatequina e procianidina.
Diversos estudos têm evidenciado os efeitos benéficos destes flavonóides no controlo das múltiplas vias do desenvolvimento do cancro como a bioactivação carcinogénica, sinalização celular, regulação do ciclo celular, angiogénese, stress oxidativo, inflamação, podendo, assim, reduzir o risco de cancro da mama, do estômago e do pulmão.
Como são portuguesas, das Beiras, as maçãs Bravo de Esmolfe não demoram muito a chegar a qualquer mercado de frescos e não precisam de processos de armazenamento longos. Podem assim ser consumidas quase que como acabadas de colher.
Agora é da sua conta: uma maçã por dia não pode faltar! E, se não for ao lanche, não se esqueça, é ao jantar.
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12, Setembro, 2020 @ 20:22
Conta a minha avó, ainda viva com 94 anos, que na quinta do meu bisavô (tive o prazer de conhecer a quinta e meus bisavós) havia muitas maças dessa variedade.
Toda gente ia lá para comprar as maças que, segundo minha avó, eram maravilhosas!
16, Setembro, 2020 @ 19:21
obrigada pela sua partilha.