Uma das armas para a prevenção do cancro, acessível a todos, passa por adoptar hábitos alimentares saudáveis através de uma alimentação equilibrada, variada e rica em fibras. Por outras palavras, é uma alimentação maioritariamente composta por vegetais.
Existem dados científicos disponíveis a comprovar os benefícios dos vegetais na prevenção de alguns tipos de cancro.
Mas, então, o que leva a maioria das pessoas a ignorar os vegetais diariamente na alimentação?
De facto, vamos ignorando os vegetais, com algum sentido de despreocupação; isto porque no nosso dia a dia não fazemos uma ligação directa entre a alimentação e a saúde. Estamos muito ocupados a viver o presente. A doença não é uma preocupação agora e o futuro há-de vir, está longe… só acontece aos outros, diz-se!
Apesar das campanhas de rastreio e dos tratamentos que oferecem a cura, não se deve desperdiçar nenhuma estratégia para combater o cancro.
Os vegetais contêm muitas substâncias protectoras e são armas poderosas prontas a usar: têm capacidades para impedir ou interromper o desenvolvimento do cancro. Os cientistas designam-nas por fitoquímicos. Estão identificados mais de 25.000 compostos fitoquímicos com potencial anticancerígeno, entre elas encontramos os carotenóides, os polifenóis, as vitaminas, e outros nomes bem mais complicados.
Os vegetais são fontes ricas de folatos que desempenham um papel muito importante na síntese, reparação e metilação do DNA. Estes mecanismos bioquímicos são alguns exemplos das defesas naturais do organismo contra o cancro. Sem folatos disponíveis no corpo, como pode o organismo desempenhar o seu papel protector?
A tarefa de cada pessoa passa por comer aquilo que o seu corpo precisa. Por exemplo, a beterraba é um vegetal especialmente rico em ferro e ácido fólico, mas se não gostar deste, há outros vegetais que vão permitir variar todos os dias. Não faltam opções no mundo dos vegetais.